A neuroproteção é uma forma de prevenção dos mecanismos que conduzem à morte neuronal contrariando a cascata de eventos que conduz à morte celular e influencia o prognóstico funcional do indivíduo a longo prazo, minimizado por uma intervenção de cuidados. Consiste na resistência neuronal a um estímulo agressor.
O emprego de neuroprotetores em medicina não é recente. Observou-se que, a despeito da etiologia da lesão primária, danos tardios atingem neurônios inicialmente não afetados pelo estímulo agressor. Qualquer que seja esse estímulo (trauma - incluindo o barotrauma, edema, inflamação, isquemia, etc.) fazem com que alterações bioquímicas sensíveis sejam sentidas no meio ambiente metabólico dos neurônios vizinhos àqueles inicialmente agredidos, promovendo perda neuronal secundária, mesmo após a cessação da agressão primária. A neuroproteção é capaz de regularizar esse meio ou de aumentar a resistência neuronal. Estudos vêm sendo feitos para o tratamento de doenças que afetam o SNC, destacando-se o Parkinson, acidentes vasculares cerebrais e doenças degenerativas.
Medidas neuroprotetoras incluem posicionamento da cabeça, controle estrito da temperatura corpórea, da glicemia, hemodinâmica, oxigenação, homeostasia interna e utilização de fármacos.
A manutenção de oxigenação e pressão arterial adequadas é fundamental no cuidado neuroprotetor de pacientes com lesões cerebrais, como a hemorragia subaracnóidea.
Assim, definir a melhor estratégia de proteção do sistema nervoso tem significativa importância na redução de danos neuropsicológicos.
Referências:
MARIGO, F.A.; CRONEMBERGER, S.; CALIXTO, N. Neuroproteção: situação atual no glaucoma. Arq. Bras. Oftalmol., São Paulo , v. 64, n. 2, p. 167-171, Apr. 2001 .
O emprego de neuroprotetores em medicina não é recente. Observou-se que, a despeito da etiologia da lesão primária, danos tardios atingem neurônios inicialmente não afetados pelo estímulo agressor. Qualquer que seja esse estímulo (trauma - incluindo o barotrauma, edema, inflamação, isquemia, etc.) fazem com que alterações bioquímicas sensíveis sejam sentidas no meio ambiente metabólico dos neurônios vizinhos àqueles inicialmente agredidos, promovendo perda neuronal secundária, mesmo após a cessação da agressão primária. A neuroproteção é capaz de regularizar esse meio ou de aumentar a resistência neuronal. Estudos vêm sendo feitos para o tratamento de doenças que afetam o SNC, destacando-se o Parkinson, acidentes vasculares cerebrais e doenças degenerativas.
Medidas neuroprotetoras incluem posicionamento da cabeça, controle estrito da temperatura corpórea, da glicemia, hemodinâmica, oxigenação, homeostasia interna e utilização de fármacos.
A manutenção de oxigenação e pressão arterial adequadas é fundamental no cuidado neuroprotetor de pacientes com lesões cerebrais, como a hemorragia subaracnóidea.
Assim, definir a melhor estratégia de proteção do sistema nervoso tem significativa importância na redução de danos neuropsicológicos.
Referências:
MARIGO, F.A.; CRONEMBERGER, S.; CALIXTO, N. Neuroproteção: situação atual no glaucoma. Arq. Bras. Oftalmol., São Paulo , v. 64, n. 2, p. 167-171, Apr. 2001 .
CORNEJO,
R. et al . Hemofiltração de alto
volume e ventilação em posição prona em hemorragia subaracnóidea complicada por
grave síndrome do desconforto respiratório agudo e choque séptico refratário. Rev. bras. ter. intensiva,
São Paulo , v. 26, n. 2, p. 193-199, jun. 2014 .
DIAS,
L.A. A. et al . Avaliação da isquemia
cerebral focal induzida pela oclusão da artéria cerebral média e a ação
neuroprotetora do cetoprofeno em ratos. Arq.
Neuro-Psiquiatr., São Paulo , v. 58, n. 4, p.
1047-1054, dez. 2000 .
NUNES,
R. R. et al . Anestésicos,
precondicionamento e proteção cerebral. Rev.
Bras. Anestesiol., Campinas , v. 63, n. 1, p.
129-138, Feb. 2013 .
Por: Jeanina Cabral Acadêmica de Medicina Convidada da LIPANI |