A escala, criada no ano de 1988 por um comitê da Federação Mundial de Neurocirurgiões, é constituída de cinco graduações, baseada na Escala de Coma de Glasgow e na presença de déficit neurológico focal e avalia a gravidade dos sintomas após ocorrência de hemorragia subaracnoidea (HSA).
O comitê avaliou a importância prognóstica da cefaleia, da rigidez de nuca e do déficit no paciente com HSA e inferiu que o melhor preditor de morte e déficit é o nível de consciência, avaliado através da escala de Glasgow e que o melhor preditor de déficit focal, mas não de mortalidade foram a presença de hemiparesia e/ou de afasia.
A partir de revisão bibliográfica, a WFNS elaborou a seguinte tabela:
Escala WFNS
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Grau 1
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Glasgow 15 + Déficit motor ausente.
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Grau 2
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Glasgow 13-14 + Déficit motor ausente.
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Grau 3
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Glasgow 13-14 + Déficit motor presente.
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Grau 4
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Glasgow 7-12 + Déficit motor ausente ou presente.
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Grau 5
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Glasgow 3-6 + Déficit motor ausente ou presente.
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Esta escala apresenta como vantagem a sua objetividade em predição prognóstica, entretanto, não possui um método definido para a segmentação da escala de Glasgow, dificultando sua aplicabilidade e memorização.
REFERÊNCIA
WFNS. Report of World Federation of Neurological Surgeons Committee on a Universal Subarachnoid Hemorrhage Grading Scale. J Neurosurg. 1988 Jun; 68(6): 985-6.
PINTO, F. C. G. Manual de iniciação em Neurocirurgia. 2 ed. São Paulo: Santos, 2012.
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