sábado, 11 de outubro de 2014

Escala universal de Hemorragia Subaracnoidea da Federação Mundial de Neurocirurgiões (WFNS)



A escala, criada no ano de 1988 por um comitê da Federação Mundial de Neurocirurgiões, é constituída de cinco graduações, baseada na Escala de Coma de Glasgow e na presença de déficit neurológico focal e avalia a gravidade dos sintomas após ocorrência de hemorragia subaracnoidea (HSA).
O comitê avaliou a importância prognóstica da cefaleia, da rigidez de nuca e do déficit no paciente com HSA e inferiu que o melhor preditor de morte e déficit é o nível de consciência, avaliado através da escala de Glasgow e que o melhor preditor de déficit focal, mas não de mortalidade foram a presença de hemiparesia e/ou de afasia.
A partir de revisão bibliográfica, a WFNS elaborou a seguinte tabela:

Escala WFNS
Grau 1
Glasgow 15 + Déficit motor ausente.
Grau 2
Glasgow 13-14 + Déficit motor ausente.
Grau 3
Glasgow 13-14 + Déficit motor presente.
Grau 4
Glasgow 7-12 + Déficit motor ausente ou presente.
Grau 5
Glasgow 3-6 + Déficit motor ausente ou presente.

Esta escala apresenta como vantagem a sua objetividade em predição prognóstica, entretanto, não possui um método definido para a segmentação da escala de Glasgow, dificultando sua aplicabilidade e memorização.

REFERÊNCIA

WFNS. Report of World Federation of Neurological Surgeons Committee on a Universal Subarachnoid Hemorrhage Grading Scale. J Neurosurg. 1988 Jun; 68(6): 985-6.


PINTO, F. C. G. Manual de iniciação em Neurocirurgia. 2 ed. São Paulo: Santos, 2012.


Postado por Breno Guedes.
Graduando do Oitavo Período em Medicina.
Membro LIPANI.

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