A hemorragia cerebral no espaço subaracnoide (HSA)
tem como principal causa trauma cranioencefálico (TCE), quando não há
associação com o TCE o HSA é considerado espontâneo. O HSA se dá principalmente
pela ruptura de um aneurisma intracraniano.
O paciente acometido pelo HSA (Imagens 1 e 2) sente uma forte dor
súbita muitas vezes acompanhada com vômito e perda de consciência transitória.
Após o exame físico realizado no paciente inicia-se
a graduação do paciente segundo a gravidade (assim facilita a percepção da
melhora ou não do paciente através dos exames comparativos). Um desses exames é
a escala de Hunt & Hess (1968).
O HSA pode evoluir para um vasoespasmo (déficits
neurológicos isquêmicos tardios). O desenvolvimento do vasoespasmo pode ser bem
analisado através da tomografia computadorizada de crânio (TCC) que a partir
das imagens será analisado a quantidade e a localização do sangue subaracnoideo
(como observou retrospectivamente por Fisher et.al.).
Imagem 1: TCC |
Imagem 2: TCC |
O estudo de análise desenvolvido por Fisher ficou
conhecido como Escala de Fisher (1980), ela foi desenvolvida para pacientes que
têm grandes quantidades de sangue subaracnoide.
Existem outras propostas de exames para esse tipo de
paciente, mas a escala Fisher continua sendo a mais utilizada.
Tabela 1: Escala de Fisher (1980)
Grupo
|
Critérios analisados
|
I
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Não apresenta
sangue
|
II
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Presença de sangue espessura < 1 mm
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III
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Presença de
sangue espessura ≥ 1 mm
|
IV
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Presença de coágulo
intraparenquimatoso ou intraventricular, com ou sem HSA
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Referências:
Por: Vernior Júnior Acadêmico do quarto período de Medicina Presidente da LIPANI |
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